quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Patriarca de Moscou recebe como paga
um jato de guerra SU-35

SU-35: não é presente para um líder religioso piedoso.  Mas sim para um agente do serviço secreto.
SU-35: não é presente para um líder religioso piedoso.
Mas sim para um agente do serviço secreto.
O patriarca Kiril, líder da igreja cismática “ortodoxa” de Moscou, ganhou um jato de guerra SU-35. O caríssimo presente lhe foi dado, teoricamente, pelos operários da fábrica que produz esse engenho de morte.

O líder religioso tinha ido abençoar a fábrica militar e os operários, segundo informou o site oficial de sua igreja, citado pela agência Reuters.

Segundo a Reuters, outra é a verdadeira causa do custosíssimo e extravagante presente.

O presidente Putin está usando intensivamente a imagem do chefe cismático para estimular o povo a se esforçar mais pela política imperialista militar que promove.

E como Kiril está se comportando bem no serviço que presta ao amo do Kremlin, está sendo bem pago.


“A Rússia não pode ser vassala”, teria pregado Kiril aos operários, segundo a agência estatal RIA Novosti. “Porque a Rússia não é só um país, mas toda uma civilização com um milênio de história, uma mistura cultural de enorme poder”, teria dito esse patriarca e ex-agente da sinistra KGB, onde ficou conhecido como agente “Mikhailov”. Cfr. Wikipedia)

Ele incitou os operários a trabalharem mais e melhor, “com o objetivo de nos permitir viver uma vida soberana, e para isso devemos, se necessário, ser capazes de defender a nossa pátria”.

As palavras chegaram no momento em que Vladimir Putin promove a guerra contra a Ucrânia a sua invasão.

O alinhamento do patriarcado de Moscou com as vontades supremas de Putin visa reescravizar os países que jaziam outrora sob a bota da União Soviética. E, para isso, a “igreja ortodoxa russa” é um instrumento necessário para lograr 165 milhões de russos e povos de antigas repúblicas soviéticas.

Kiril é uma peça importante na montagem putiniana de uma rede planetária de "companheiros de viagem".
Kiril é uma peça importante na montagem putiniana
de uma rede planetária de "companheiros de viagem".
Para os críticos, a Igreja Ortodoxa Russa age como um ministério de Putin, inclusive em áreas não religiosas como as Relações Exteriores, fornecendo garantias ‘morais’ e ‘religiosas’ aos golpes do chefe do Kremlin.

Kiril perdeu a fidelidade da grande maioria dos seguidores do patriarcado de Moscou na Ucrânia após a autocriação do patriarcado de Kiev, o qual se cindiu do de Moscou com a independência da Ucrânia.

Após a guerra do Kremlin contra a soberania ucraniana, dezenas de paróquias que outrora obedeciam a Moscou estão passando para o patriarcado de Kiev.

A soldadesca que alimenta a rebelião do leste ucraniano vem sendo denunciada repetidamente por representantes de várias confissões do clero local. A causa são as violências e os crimes praticados para forçar a população a aderir ao mal visto patriarcado de Moscou.


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Um comentário:

  1. Eu fico impressionado como alguns clerigos ortodoxos sao submissos ao poder temporal. Um clerigo ortodoxo russo se declarou "um verdadeiro estalinista":

    http://apaginavermelha.blogspot.com.br/2014/11/politica-stalin-foi-espada-de.html

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