domingo, 29 de maio de 2016

Professora desvenda métodos KGB de Putin
para seduzir as direitas francesas

A professora Cécile Vaissie denuncia os métodos russos herdados da KGB para financiar e seduzir certas direitas iludidas ou afins no anti-EUA de Putin
A professora Cécile Vaissie denuncia os métodos russos herdados da KGB
para financiar e seduzir direitas iludidas ou afins no anti-EUA de Putin
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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A professora de Estudos Russos Soviéticos e pós-Soviéticos da Universidade de Rennes 2, na França, Cécile Vaissié, acaba de publicar um estudo aprofundado sobre a evolução das “redes de influência” russas em seu país desde o tempo da URSS até os dias presentes, comentou o especialista Paul A. Goble para a agência Euromaidanpress.

O livro Les Reseaux du Kremlin en France (As redes do Kremlin na França, Ed. Les petits matins) descreve os métodos de Moscou para penetrar na mídia e conquistar amizades nos ambientes políticos recorrendo a uma rede de financiamentos ocultos em território gaulês

Essa rede ter-se-ia revelado muito eficaz num inesperado setor do espectro político, embora a imagem da Rússia na população francesa em geral não seja boa.

A professora Cécile Vaissié foi entrevistada sobre seu livro em francês e em inglês pela France 24. Reproduzimos os vídeos no fim do post.

domingo, 22 de maio de 2016

Tártaros da Criméia
indignados com a opressão russa

Policia secreta russa reprime dissidentes tártaros.
Policia secreta russa reprime dissidentes tártaros.
Luis Dufaur
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A população tártara da Crimeia está indignada com a opressão que sofre por parte dos invasores russos de sua terra.

A tensão atingiu mais um patamar quando a Procuradora Geral da península, Natalia Poklonskaïa, suspendeu a Assembleia dos Tártaros, ou Medjlis, acusando-a falsamente de praticar “atividades extremistas” e de trabalhar pela “desestabilização”, escreveu o jornal parisiense “Libération”.

O Medjlis é o órgão representativo da população tártara da Crimeia. Os tártaros são um povo muçulmano de etnia turca que fizeram parte das hordas mongólicas que invadiram e devastaram o mundo eslavo entre os séculos XV e XVIII.

Após essas guerras, os tártaros se fixaram na Crimeia, dedicando-se à agricultura e ao artesanato, adotaram muitas formas da cultura ocidental e passaram a viver em paz com a população local, preservando a nostalgia de suas raízes históricas.

Os tártaros da Crimeia resistiram à revolução bolchevique, até que o regime comunista empreendeu uma sanguinária perseguição contra eles, coletivizando suas terras com a reforma agrária e dizimando-os nas Grandes Purgas dos anos 1930.

Uma geração inteira de homens de elite, políticos e intelectuais tártaros famosos foi massacrada pelo comunismo com falsas acusações.

domingo, 15 de maio de 2016

Opositores russos agredidos com ácido
por agentes putinistas

Lyudmila Ulitskaya agredida com ácido em ato lembrando os milhões de vítimas do comunismo soviético.
Lyudmila Ulitskaya agredida com ácido em ato
lembrando os milhões de vítimas do comunismo soviético.
Luis Dufaur
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No centro de Moscou, por volta de vinte ativistas putinistas atacaram a romancista Lyudmila Ulitskaya conhecida pela sua posição crítica em relação à “Nova Rússia” de Vladimir Putin.

Lyudmila participava com alguns alunos de um concurso organizado pela associação Memorial, o principal grupo defensor dos direitos humanos na Rússia. Memorial concentra suas atividades em resgatar a memória das milhões de vítimas do comunismo soviético, inclusive nos campos de concentração, segundo informou a agência AFP.

Como já se tornou usual, uma vintena de militantes putinistas ligados ao Movimento de Libertação Nacional (NOD, sigla em russo), coordenado pelo deputado pró-Kremlin Evgueni Fiodorov, jogaram ovos e líquidos químicos contra Lyudmila em plena cerimônia.

Refutando o comentário de que “ainda bem que não foi ácido sulfúrico”, Lyudmila deplorou que “essas são nossas condições de vida”, referindo-se às hostilidades que sofrem todos aqueles que querem reparar os crimes cometidos pelo comunismo na era soviética.

Putin não vê com bons olhos essas atividades e costuma enviar provocadores ou montar artifícios burocráticos para impedi-las ou bloqueá-las.

domingo, 8 de maio de 2016

Varsóvia aponta a Putin e a ex-presidente
pelo suspeito acidente aéreo de Smolensk.
Katyn II?

Em Varsóvia, o presidente Jaroslaw Kaczynski homenageia Lech Kaczynski
morto com sua mulher e mais 94 personalidades em estranho acidente na Rússia
Luis Dufaur
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As cerimônias do 6º aniversário do misterioso desastre aéreo na Rússia que decapitou a liderança política da Polônia tiveram um acirrado tom de Guerra Fria, noticiou a agência France Presse.

O atual presidente conservador polonês Jaroslaw Kaczynski é irmão do presidente polonês Lech Kaczynski falecido no trágico acidente.

Em 10 de abril de 2010, o presidente e a cúpula do governo de Varsóvia foram participar de uma cerimônia em Katyn, na Rússia, por ocasião do 70º aniversário do massacre de vários milhares de oficiais poloneses prisioneiros do Exército Vermelho comunista.

O cruel crime de massa foi perpetrado em plena II Guerra Mundial pela polícia secreta soviética, KGB, onde se formou Vladimir Putin.

O avião que transportava o presidente polonês, sua mulher e 94 outras personalidades de alta patente política e militar, deveria ter pousado no aeroporto russo de Smolensk. Porém, caiu em circunstâncias suspeitas e ainda não esclarecidas.

Ninguém foi recuperado com vida, malgrado as condições da queda sugerirem a possibilidade de sobreviventes.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Putin sai semi-frustrado da Síria

Su-24 russo cai derrubado por jato turco. Intervenção militar russa no Oriente Médio não pacificou mas acirrou os confrontos.
Su-24 russo cai derrubado por jato turco.
Intervenção militar russa no Oriente Médio
não pacificou mas acirrou os confrontos.
Luis Dufaur
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O presidente russo Vladimir Putin anunciou de modo surpreendente a retirada do grosso de suas tropas da Síria. A saída pareceu tão estranha como sua decisão de efetivar bombardeios poucos meses antes.

Segundo o jornal de Madri “El Mundo”, a saída está ligada parcialmente a suas matreiras agressões militares em diversas frentes do planeta. Putin tinha prometido exterminar o Estado Islâmico, mas este segue ativo.

As bombas russas danificaram o território e as instalações dos inimigos do fundamentalismo islâmico e do governo pró-russo de Damasco.

Confira: Aviação russa bombardeia hospitais civis e força migração de massa

Se os adeptos do Corão estão sofrendo reveses é por causa das tropas e das milícias independentes sírias e iraquianas.

Para o jornal espanhol, Putin entrou no conflito para salvar o regime sírio, seu aliado, mas saiu sem vencer o adversário. Assim, a guerra não teria conclusão e o êxodo da população civil prosseguirá.

A aliança da Síria com Moscou perpetua os tempos e as estratégias soviéticas. Também é desses tempos que datam as bases russas no país.

Essa presença alavanca a influência russa no Oriente Médio e no Mediterrâneo Oriental.

domingo, 1 de maio de 2016

Personalidades pedem perdão
pelos crimes anticatólicos do Patriarcado de Moscou

Na farsa conhecida como 'Sínodo de Lvivi' em 1946, por ordem de Stalin o Patriarcado de Moscou fechou a igreja greco-católica.
Na farsa conhecida como 'Sínodo de Lviv' em 1946,
por ordem de Stalin o Patriarcado de Moscou
fechou a igreja greco-católica.
Luis Dufaur
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Dezoito [e o número vem crescendo] personalidades russas e ucranianas “ortodoxas” publicaram um pedido de perdão ao rito greco-católico pelo crime de supressão do Catolicismo praticado pelo Patriarcado cismático de Moscou, informou a agência Zenit.

O atroz atentado foi efetivado em conluio com a ditadura comunista soviética, e aconteceu em 10 de março de 1946, há 70 anos.

“Nós lhes pedimos humildemente perdão por todas as injustiças das quais foram vítimas com a cumplicidade da autoridade da Igreja Ortodoxa e nos curvamos perante os mártires da Igreja greco-católica ucraniana”, diz o documento, intitulado “É urgente para os cristãos ortodoxos reconhecer a terrível verdade do 10 de março de 1946”.

Naquela data, um ilegítimo “Sínodo de Lviv” declarou extinta a Igreja Católica, confiscou todos os seus bens e os entregou ao Patriarcado de Moscou. Esse Patriarcado é hoje presidido pelo patriarca Kirill, que assinou recentemente, junto com o Papa Francisco, a Declaração de Havana.

O pedido de perdão foi entregue à agência Zenit por um dos signatários, Antoine Arjakovsky, diretor emérito do Instituto de Estudos Ecumênicos de Leópolis, diretor de pesquisa no Collège des Bernardins, de Paris, e autor do livro O que é a Ortodoxia?.

Entre os co-signatários figuram os sacerdotes Georges Kovalenko, André Doudtchenko, Michael Plekon, Christophe Levalois, André Louth, a poetisa e professora universitária russa Olga Sedakova, os filósofos Bertrand Vergely e Constantin Sigov, o presidente de Acer-Mjo [Ação Cristã de Estudantes Russos – Movimento de Juventude Ortodoxa] Cyrilo Sollogoub, o escritor americano Jim Forest, o professor universitário Daniel Struve, entre outros.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Na Rússia só fica uma escola católica legal

Típico primeiro dia de aula na Escola Franciscana da Natividade de Novosibirsk.
Típico primeiro dia de aula na Escola Franciscana da Natividade de Novosibirsk.
Luis Dufaur
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Em todas as áreas religiosas do mundo – pagãs, muçulmanas, fetichistas, etc., etc. – há escolas católicas mantidas por Ordens religiosas ou por missionários, às vezes com heroicos esforços. As escolas católicas têm prestigio até em países insólitos.

Por isso elas atraem uma multidão de muçulmanos no Paquistão e na Jordânia, de hinduístas na Índia ou no Nepal, de taoístas e agnósticos em Taiwan, e de ateus até em países comunistas como o Vietnã.

Mas na Rússia de Vladimir Putin não podem existir. Elas são fechadas por via policial ou ameaças de origem oficial. Na Rússia, país de 143 milhões de habitantes que ocupa a sexta parte das terras emergidas, a única exceção é a escola infantil católica de Novosibirsk, na Sibéria, informou o site “Religión en Libertad”.

Ela foi fundada cinco anos após a queda do Muro de Berlim, como uma experiência clandestina de frades franciscanos, num pequeno apartamento que depois foi sendo ampliado.

domingo, 24 de abril de 2016

A Rússia e os EUA mostram os dentes
nas fronteiras europeias

Exibição do poder de fogo dos tanques Abrams estacionados pelos EUA nos países bálticos
Exibição do poder de fogo dos tanques Abrams dos EUA nos países bálticos
Luis Dufaur
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Os EUA anunciaram a instalação de tropas armadas, incluindo artilharia pesada ao longo da fronteira ocidental da Rússia visando reforçar as posições da NATO e enviar uma mensagem clara a Moscou: volte atrás.

Esse é um movimento sem precedentes desde o fim da Guerra Fria, informou o site “Mashable”.

O general Philip Breedlove, comandante em chefe das tropas americanas na Europa disse que os EUA visam demonstrar uma “forte e equilibrada atitude que inspire confiança aos aliados da OTAN diante da agressividade da Rússia na Europa Oriental e qualquer outra parte do mundo”.

Os efetivos engajados incluem 4.500 soldados com 250 tanques, Bradley Fighting Vehicles, e Paladin autopropulsados e mais de 1.700 veículos adicionais que estão sendo dispostos em seis países desde o mês de fevereiro: a Bulgária, a Estônia, a Letônia, a Lituânia, a Polônia e a Romênia.

domingo, 17 de abril de 2016

É o Titanic afundando?
Não! É a economia russa!

É o Titanic que afunda? Não!, é a economia russa!
É o Titanic que afunda? Não!, é a economia russa!
Luis Dufaur
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O “Titanic” afundando foi a imagem dominante nas redes sociais russas nas festas de Natal e Ano Novo, as quais acontecem com alguma defasagem em relação ao Ocidente devido à diversidade dos calendários.

E desde então, os índices só pioraram.

O Titanic afunda?

Não!!! É a economia, respondiam em coro os cidadãos russos.

“O Titanic já colidiu, as adegas estão se enchendo de água fria, mas a tripulação e os passageiros da primeira classe se conduzem como se não estivesse acontecendo nada. O capitão almoça tranquilamente no salão”, escreveu o blogueiro Alexeï Kougourov, citado pelo jornal “Le Monde” de Paris.

“A todos aqueles que estão aguardando que a economia russa atinja o fundo dos mares para voltar à superfície, avisamos que o Titanic [o histórico] também tocou o fundo, porém nunca mais ressurgiu”, comenta um outro internauta com uma ponta de humor cáustico.

“Le Monde” fornece um apanhado da vertiginosa ciranda descendente de diversos indicadores, como a Bolsa de Moscou e a cotação do rublo, a moeda nacional.

domingo, 10 de abril de 2016

“Ressurreição” de Stalin na Rússia:
Putin esfrega as mãos

O culto de Stalin está voltando na Rússia de Putin: veneração do túmulo na Praça Vermelha, Moscou.
O culto de Stalin está voltando na Rússia de Putin:
veneração do túmulo na Praça Vermelha, Moscou.
Luis Dufaur
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Os comunistas russos declararam 2016 o “ano de Stalin”, em comemoração pelos 80 anos da constituição soviética redigida por ele em 1936.

O líder marxista dizia que era “a mais democrática do mundo”, embora tenha sido o ponto de partida para o massacre de milhões de seres humanos, escreveu o jornal “El Mundo”, de Madri.

Na cidade de Penza, a 600 quilómetros de Moscou, foi inaugurado um centro Stalin para “reabilitar” o nome do ditador e defender sua sinistra obra à testa da URSS.

O objetivo é “lavar o nome de Stalin após décadas de calúnias”, explicou Gueorgui Kamnev, líder do Partido Comunista na região de Penza.

“Ainda está viva uma geração que cresceu com a ideia do Estado como pai protetor”, reflexiona a compositora russa Maya, que pertence à geração dos novos russos que não conheceram o regime soviético.

“O problema é que esse pai protetor era ao mesmo tempo autor de uma infinidade de crimes”, acrescentou.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Países socialistas e Brics
lideram fluxo internacional de dinheiro ilegal

Países socialistas e comunistas lideram fluxos de dinheiro ilegal.  Confira relatório mundial completo em PDF
Países socialistas e comunistas lideram fluxos de dinheiro ilegal.
Confira relatório mundial completo em PDF
Luis Dufaur
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A demagogia “progressista” e socialista se empenha em atribuir aos países livres com economias prósperas e às suas classes dirigentes todos os males da corrupção e das ilegalidades financeiras.

Esses, aliás, existem como defeitos que devem ser corrigidos, mas nunca como pretexto para derrubar um sistema econômico legítimo.

Essa demagogia também se assanha contra os proprietários que construíram sua fortuna acumulando o fruto de seu trabalho honesto e esforçado.

Mas onde a demagogia socialista e “progressista” consegue impor seus pontos de vista e assumir as rédeas do poder, ela estabelece leis e reformas confiscatórias, estatizações, nacionalizações, expropriações, impostos e taxas devoradoras, ou seja, intervencionismo em todas as áreas da atividade econômica humana.

Essa demagogia se apresenta como querendo reformar a economia em nome da justiça social, além de punir os “burgueses” e os “ricos” que trata depreciativamente.

O que todo mundo vê é que quando um partido de tendência socialista ou comunista, apoiado ou não pelo clero progressista, assume o governo junto com medidas estatizantes, começam as falcatruas e as roubalheiras dos “puros” anticapitalistas.

Agora, o Global Financial Integrity (GFI), centro de pesquisas dos EUA, elaborou uma lista dos países que lideram o fluxo internacional de dinheiro ilegal.

Confira o relatório completo em PDF
E quem encontramos liderando a ilegalidade monetária mundial?

domingo, 3 de abril de 2016

Patriarca Kirill de Moscou:
líder religioso ou da nova-velha KGB?

A vida de oligarca do regime putinista horrorizada os fiéis russos.
A vida de oligarca da 'nomenklatura'  putinista
escandaliza até os fiéis cismáticos russos que fogem de seus ritos.
Luis Dufaur
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Kirill, patriarca de Moscou, era uma das figuras russas menos conhecidas no Ocidente até que a sua imagem se espalhou a partir do encontro com o Papa Francisco I, em Havana, Cuba.

As pomposas vestimentas religiosas desse chefe cismático prolongam a época gloriosa em que Constantinopla, de quem as herda, era unida à Igreja Católica e praticava o magnífico rito concebido essencialmente por São João Crisóstomo.

Nada dessa admirável liturgia e dos costumes eclesiásticos conexos foram concebidos pelo cisma, dito ortodoxo, na sua versão grega ou russa, ou ainda nas muitas outras que houve e há.

O Patriarcado de Moscou não passou de uma invenção política dos tzares que aproveitaram a venalidade do clero cismático.

Esse ficou vilmente submisso ao poder temporal, já nos idos tempos do cisma de Constantinopla, como mostrou o historiador Roberto de Mattei.

Kirill continua essa péssima tradição.

domingo, 27 de março de 2016

Kholmogorov: proposta de Kirill ao Vaticano:
algemar os greco-católicos sob o poder russo

Francisco I beija chefe cismático russo no aeroporto de Havana
Francisco I beija chefe cismático russo no aeroporto de Havana
Luis Dufaur
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O que visa o patriarca Kirill com sua manobra de aproximação do Papa Francisco?

O súbito e “milagroso” gesto do líder moscovita, empurrado por trás e por cima pelo seu patrão Vladimir Putin, foi repentino demais para não deixar de levantar agudas perguntas, logo depois do desconcertante encontro de Havana.

Alguns chegaram a supor a realização de obscuras profecias apocalípticas, inclusive de místicos cismáticos como Nicolai Berdaiev, sobre uma reconciliação das religiões monoteístas na iminência do Fim do Mundo e da segunda vinda de Cristo em pompa e majestade para encerrar a História e julgar vivos e mortos.

Mas, pondo de lado essas aplicações fantasiosas para o presente caso, o que se passou em Moscou para adoçar tão repentinamente a beligerância cismática contra Roma, vigente durante séculos?

O comentador nacionalista russo Yegor Kholmogorov, conhecido pelos seus posicionamentos afins com gestos gritantes de Putin, apresentou considerações muito mais próximas dos interesses do Kremlin. Elas foram reproduzidas pela agência EuromaidanPress.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Aviação russa bombardeia hospitais civis
e força migração de massa

Snapshot do 'El Mundo' de Madri 'cobertura' russa na verdade favorece o avanço do Estado Islâmico
Snapshot do 'El Mundo' de Madri: 'cobertura' russa na verdade
favorece o avanço do Estado Islâmico
Luis Dufaur
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O Departamento de Estado dos Estados Unidos denunciou mais uma vez um ataque aéreo da Rússia que atingiu um hospital na Síria. Washington pediu a Moscou explicações e uma investigação, informou G1.

Grupos “da sociedade civil síria” alegaram que a Rússia atingiu um ou vários hospitais com seus ataques aéreos sobre o país, explicou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby.

Os EUA têm “informação operacional que leva a crer que os alvos russos não focaram unicamente o Estado Islâmico (EI), mas também causaram efeitos colaterais e vítimas civis”, acrescentou.

A Sociedade Médica Sírio-Americana, organização sem fins lucrativos, acusou a Rússia de atingir vários hospitais na Síria, incluindo um centro médico em Sarmin, na província de Idlib, que deixou pelo menos 12 mortos em 20 de outubro de 2015.

domingo, 13 de março de 2016

Justiça britânica: Litvinenko foi assassinado
com a anuência de Putin




“Os russos Andreï Lougovoï e Dmitri Kovtoun [antigo agente da KGB o primeiro e empresário o segundo] envenenaram de fato Litvinenko com polônio”, concluiu o relatório de juiz de instrução britânico Sir Robert Owen, ex-ministro da Suprema Corte, noticiou o jornal de Paris Le Monde.

“O operativo do FSB [novo nome da KGB] provavelmente foi aprovado por Patrouchev [Nikolaï Patrouchev, ex-chefe do FSB] e pelo presidente Putin”, afirma a sentença.

“Posso afirmar que, de um ponto de vista geral, os membros do governo de Putin, incluído o próprio presidente e o FSB, pelo fim de 2006 haviam concebido motivos para agir contra Litvinenko, inclusive para matá-lo”, escreve o juiz Owen.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Dezenas de milhares refugiam-se nos esgotos em busca de calor

Desabrigados procuram refúgio nos esgotos de Moscou e São Petersburgo
Luis Dufaur
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É difícil imaginar a desorganização e o despreparo, que fazem o povo russo padecer insondáveis males.

O comunismo e suas mazelas não foram varridos como deveriam ter sido nas décadas de aparente liberalização e bonança econômica que se seguiram à queda da URSS.

O sistema comunista ainda está em pé na Rússia, produzindo efeitos infernais.

Um deles é a miséria em que vivem milhões de russos, sem propriedade nem liberdade.

domingo, 6 de março de 2016

Milhares de russos reforçam o Estado Islâmico na Síria

Três mil russos no ISIS.
Três mil russos no ISIS.
Luis Dufaur
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A ONG Russian Social Council alertou que por volta de 2.500 russos estão combatendo junto aos terroristas do Estado Islâmico na Síria, informou a agência IraqiNews.

Elena Sutormina, chefe da Intercomissão para a cooperação internacional e a diplomacia pública da Câmara Cívica da Federação Russa, explicou:

“Os dados recentes indicam que ali há por volta de 2.500 russos e 7.000 cidadãos de outros estados independentes”, provavelmente se referindo a países membros associados à Federação Russa.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Declaração de Havana:
vitória do Kremlin será efêmera

Símbolo da perseguição religiosa na Crimeia que não podia ser ignorada pela Declaração de Havana
Símbolo da perseguição religiosa na Crimeia
que não podia ser ignorada pela Declaração de Havana
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Hoje como ontem, a Ostpolitik corteja o anticristo moscovita



Dom Sviatoslav lembrou que Moscou deblatera contra o notável progresso do catolicismo na Ucrânia como sendo uma indevida “expansão no território canônico do patriarcado de Moscou”.

Para o simples fiel essa posição soa como se o mundo eslavo fosse um coto fechado onde só podem existir os seguidores do patriarca e de seu chefe Putin.

Lembrou ainda que na “Federação Russa, hoje não temos possibilidade alguma de existência livre e legal, nem mesmo no território anexado da Crimeia, onde somos ‘re-registrados’ em conformidade com a legislação russa e onde de fato somos aniquilados”.

Carece, pois, de toda sinceridade a assinatura do líder russo no que se refere ao “inaceitável uso de meios desleais para incitar os crentes a passarem de uma Igreja para outra, negando a sua liberdade religiosa ou as suas tradições” (nº 24).

O arcebispo-mor ucraniano observou que o nº 26, sobre a agressão russa à Ucrânia, dá “a impresso de que o patriarcado de Moscou se nega obstinadamente a admitir que é uma parte do conflito, quer dizer, que apoia abertamente a agressão da Rússia contra a Ucrânia”.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Hoje como ontem,
a Ostpolitik vaticana corteja o anticristo moscovita

O Patriarca Kirill recebe o Cardeal Koch, presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos. Um documento feito nos termos impostos por Moscou. Os católicos concernidos foram mantidos na ignorância do que se preparava
O Patriarca Kirill recebe o Cardeal Kurt Koch,
presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos.
Um documento feito nos termos impostos por Moscou.
Os católicos concernidos foram mantidos na ignorância do que se preparava
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A declaração assinada no aeroporto de Havana pelo Papa Francisco e pelo patriarca moscovita Kirill em 12 de fevereiro veio colidir com o sentimento de milhões de católicos no mundo inteiro, registrou o vaticanista Sandro Magister.

De modo especial na Ucrânia e na comunidade de rito greco-católico de origem ucraniana dispersa pelo mundo após as ferozes perseguições comunistas, a qual conta com cerca de 15 milhões de fiéis católicos. Nessas perseguições, o denominado patriarcado de Moscou teve parte ativa e resultou em grande beneficiário.

O arcebispo-mor do rito greco-católico, Mons. Sviatoslav Shevchuk, sintetizou:

“Muitos entraram em contato comigo e me disseram que se sentem atraiçoados pelo Vaticano, decepcionados pela característica de meia verdade desse documento, que chega como um apoio indireto da Santa Sé à agressão russa contra a Ucrânia.”

Confira no portal web oficial da Igreja greco-católica: “Dois mundos paralelos (em inglês)”.

Mas o líder do mais numeroso rito oriental católico não esteve isolado em sua severa crítica à linha filorussa da Santa Sé.

O novo Núncio Apostólico na Ucrânia, arcebispo Claudio Gugerotti, no cargo desde o mês de novembro, pediu aos fiéis para esquecerem o ato que lhes faz lembrar o beijo de Judas a Cristo.

Confira: O Núncio na Ucrânia sobre o documento de Francisco e Kirill: “É para esquecer” (em inglês)

Em 15 de fevereiro, Myroslav Marynovych, vice-reitor da Universidade Católica de Lviv, cofundador de Anistia Internacional Ucrânia, membro fundador do Ukrainian Helsinki Group e ex-prisioneiro político, escreveu com a verve de quem padeceu ao vivo o fruto do conluio entre o governo de Moscou e o patriarcado de Moscou.

Confira: Uma reunião histórica com consequências também históricas (em inglês).


Excertos da entrevista de Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk,
chefe do rito greco-católico ucraniano (“uniata”)


Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, cabeça da Igreja greco-católica ucraniana, abordou com grande respeito e filialidade o gesto do Papa Francisco. Mas ele o fez seguindo o exemplo de São Paulo, que resistiu em face a São Pedro, apontando-lhe as verdades com firmeza e espírito de verdade (Gálatas, 2-11).

São Pedro acertou o passo com o Apóstolo das Gentes e não se sentiu diminuído nem ofendido. É de se desejar que o Papa Francisco reaja de modo análogo, inspirado naquele de quem é sucessor.

Bispos húngaros assinam Constituição comunista em 1969 e ficam dependentes do arbítrio de Moscou.
Bispos húngaros assinam Constituição comunista em 1969
e ficam dependentes do arbítrio de Moscou.
Dom Sviatoslav ressaltou, de início:

“Baseando-nos em nossa experiência amadurecida ao longo de muitos anos, podemos dizer que quando o Vaticano e Moscou organizam encontros ou assinam textos conjuntos, é difícil esperar algo bom.”

E comentando o posicionamento dos dois, disse: “A intervenção do patriarca de Moscou nada teve a ver com o Espírito Santo, a teologia ou as questões religiosas atuais. O acento foi posto em expressões solenes sobre ‘o destino do mundo’ e sobre o aeroporto como ambiente neutro, ou seja, não eclesial”.

A respeito do texto da declaração assinada, o alto prelado ucraniano observou que “os pontos que concernem em general à Ucrânia, e em especial à Igreja greco-católica ucraniana, levantam mais interrogações que respostas”.

O arcebispo-mor de Kiev explicou que oficialmente o documento foi elaborado pelo metropolita russo Hilarion Alfeyev e pelo cardeal Koch, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, encarregado do ecumenismo.

“É difícil imaginar uma equipe mais débil do que [a católica] que redigiu esse texto”, explicou D. Sviatoslav. Pois o texto não é de natureza teológica, mas política, envolvendo a agressão russa na Ucrânia e a política internacional.

D.Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor do Rito Greco-Católico da Ucrânia
D.Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor do Rito Greco-Católico da Ucrânia
D. Sviatoslav manifestou também seu espanto ante o fato de que, sendo ele membro do dito Conselho, não ter sido convidado a se manifestar, deixando os católicos ucranianos sem voz numa questão que os concerne a fundo.

Interrogado sobre o parágrafo 25, um dos que causaram mais consternação no mundo católico, o arcebispo respondeu:

“Parece que eles [os cismáticos russos] já não contestam o nosso direito de existir. Mas, na realidade, não estamos obrigados a pedir licença a ninguém para existir e agir”.

O líder da hierarquia greco-católica apontou uma contradição que, para o simples leitor, faz pensar numa artimanha hipócrita do patriarcado de Moscou.

Uma declaração conhecida como de Balamand, de 1993, vinha sendo utilizada pelo metropolita Hilarion “para negar nosso direito de existir, mas agora é utilizada para afirmá-lo.

“Insistindo na recusa do ‘uniatismo’ como método de união entre as Igrejas, Moscou sempre pediu ao Vaticano a proibição virtual de nossa existência e a limitação de nossas atividades.

“Esse requisito foi sempre imposto como uma condição, em termos de ultimato, para um possível encontro do Papa com o patriarca”.



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O “histórico encontro” entre Francisco e Kirill

O beijo de Francisco e Kirill no aeroporto de Havana: como o Kremlin desejava
O beijo de Francisco e Kirill no aeroporto de Havana:
como o Kremlin desejava
Roberto de Mattei
(1948 - )
professor de História italiano,
especializado nas ideias
religiosas e políticas no
pós-Concilio Vaticano II.
Corrispondenza Romana
Tradução: Hélio Dias Viana




Entre os muitos sucessos atribuídos pela mídia ao Papa Francisco, está o “histórico encontro” realizado no dia 12 de fevereiro em Havana com o patriarca de Moscou, Kirill.

Um acontecimento, escreveu-se, que viu cair o muro que há mil anos dividia a Igreja de Roma daquela do Oriente.

A importância do encontro, nas palavras do próprio Francisco, não está no documento, de caráter meramente “pastoral”, senão no fato de uma convergência rumo a uma meta comum, não política ou moral, mas religiosa.

O Papa Francisco parece querer substituir o Magistério tradicional da Igreja, expresso através de documentos, por um neomagistério transmitido por eventos simbólicos.

A mensagem que o Papa pretende dar é de um giro na história da Igreja. Mas é precisamente através da história da Igreja que devemos começar a compreender o significado do evento.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Incompreensíveis elogios do Papa Francisco a Cuba comunista

Incompreensíveis elogios do Papa Francisco a Cuba comunista
Incompreensíveis elogios do Papa Francisco a Cuba comunista



Francisco I e o patriarca ortodoxo Kirill, em documento conjunto assinado em Havana, tentaram justificar o local escolhido afirmando que Cuba seria “um símbolo de esperança no Novo Mundo.”

Honestamente, não se entende em que sentido um ilha-prisão comunista, com quase 60 anos de sinistra existência, poderia ser considerada como um símbolo de “esperança”.

1. Papa Francisco e Patriarca de Moscou Kirill, em documento conjunto assinado em Havana, tentam justificar o local escolhido alegando entre outras coisas que Cuba seria “um símbolo de esperança no Novo Mundo.”

2. Respeitosamente, não se entende em que sentido um ilha-prisão comunista, com quase 60 anos de sinistra existência, poderia ser considerada como um símbolo de “esperança”.

3. E verdadeiramente, é uma prisão que continua tiranizada pelos carcereiros que perseguiram os católicos com criando centros de “re-educação”, com presídios e até mesmo com pelotões de fuzilamento para se livrar de jovens católicos, muitos dos quais, é um imperativo de justiça lembrá-lo, morrera bradando “Viva Cristo Rey! Abaixo o comunismo!”

domingo, 31 de janeiro de 2016

O espectro de Stalin reaparece encarnado em Putin, dizem professores

O espectro de Stalin reaparece encarnado em Putin
O espectro de Stalin reaparece encarnado em Putin
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O regime de Stalin foi um dos mais criminosos da História: vinte milhões de assassinatos num cômputo minimalista, escreveu o catedrático espanhol de filosofia Gabriel Albiac Lópiz, da Universidade Complutense de Madri, no jornal espanhol “ABC”.

Porém, segundo o professor, Putin não é melhor nem pior que Stalin. Mais grave ainda: a sinistra sombra do assassino de milhões está voltando, corporificada no novo chefe do Kremlin.

Svetlana Aleksiévich, escritora bielo-russa que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2015, retrata bem o retorno a esse passado maldito no livro “O fim do Homo Sovieticus”, citado pelo professor Albiac:

“Uma forte nostalgia da União Soviética foi se espalhando por toda a sociedade. O culto de Stalin voltou…

“O partido no poder é uma cópia do Partido Comunista de outrora. Hoje o presidente usufrui de um poder semelhante ao dos secretários gerais do Partido nos tempos soviéticos, um poder absoluto”.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Kremlin combinou dopagem de atletas

Putin apontado pela Agência Mundial Antidoping como peça fundamental do esquema de dopagem de atletas na Rússia
Putin apontado pela Agência Mundial Antidoping
como peça fundamental do esquema de dopagem de atletas na Rússia 
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A Rússia está muito perto de não ser representada nas modalidades de atletismo nas Olimpíadas de Rio de Janeiro.

O presidente da Associação Europeia de Atletismo, Svein Arne Hansen, espera que a Rússia não volte às competições internacionais a tempo de participar dos Jogos Olímpicos, noticiou a agência Reuters.

Segundo a mesma agência, os atletas russos foram banidos indefinidamente pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) em 2015, após a Agência Mundial Antidoping (WADA) relatar uma ampla rede de corrupção e cultura do uso de drogas na Rússia.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Teria Putin feito detonar o voo Metrojet 9268 matando 224 russos?
Ex-agente da KGB diz que sim

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Teria Vladimir Putin ordenado a explosão do voo Metrojet 9268 em 31 de outubro último, matando a totalidade dos 224 dos passageiros e tripulantes que voltavam para casa em São Petersburgo, após férias no Mar Vermelho?

A interrogação parece de filme de ficção de terror. Mas segundo o major Boris Karpichkov, ex-espião da KGB (hoje rebatizada de FSB), não é tão fictícia, e bem pode ser a explicação do até agora insuficientemente explicado atentado.

O major foi treinado na mesma amoralidade de métodos que Vladimir Putin e disse ter todo um dossiê provando a acusação. O caso foi ventilado amplamente pelo jornal britânico “The Daily Mail”.