segunda-feira, 2 de abril de 2012

Países que padeceram a ditadura soviética não querem a ditadura da UE

Budapest: cartaz em passeta defendendo a Constituição
Budapest: cartaz em passeta defendendo a Constituição
A Polônia e a Lituânia apoiaram a Hungria em meio a uma onda de ataques que esta sofreu por ter aprovado uma Constituição marcada por altos valores cristãos.

Zsolt Nemeth, secretário do Ministério do Exterior húngaro, declarou que seu governo propôs ao Parlamento a aprovação de um “decreto de gratidão” aos líderes desses dois países, noticiou “The Lituanian Tribune”.

Esses países da Europa Central compreendem bem “o que é o Estado pós-comunista do ponto de vista psicológico, político e econômico, e como é difícil operar mudanças profundas para eliminar as redes pós-comunistas”, observou o site politcs.hu.
Budapest: húngaros agradecem apoio lituano e polonês

Veja vídeo
União Europeia parece URSS,
dizem húngaros

O Parlamento lituano aprovou resolução apoiando o direito da Hungria de elaborar sua própria Constituição.

Por sua vez, o premier polonês Donald Tusk declarou que a Polônia sustentaria politicamente a Hungria contra as “exageradas reações políticas europeias”, em referência às atitudes assumidas pela União Europeia e líderes do continente contra a altaneira nação húngara.

domingo, 4 de março de 2012

Vitória fabricada na Rússia. Fraudes oficiais e extraoficiais consagram Putin

Resultados pre-anunciados esvaziaram significado do pleito

O candidato russo à presidência, Grigory Yavlinsky, chefe do partido liberal Yabloko, poderia impedir a vitória pré-programada de Vladimir nas eleições presidenciais russsas, escreveu o jornal parisiense “Le Figaro”.

Mas os atuais chefes supremos da Rússia não hesitaram. A fraude programada tinha que dar certo, como planejado e como se deu de fato.

A Comissão Eleitoral russa, instituição acusada de organizar e acobertar a falsificação massiva dos resultados das eleições parlamentares de dezembro, o “apagaram” das listas oficiais com pretextos que não convenceram ninguém.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Putin falsifica eleições e reprime opositores. Ocidente silencia


Na Rússia, a perda de prestígio do ex-coronel da KGB, Vladimir Putin, patenteou-se em estrepitosas vaias públicas e na perda da esmagadora maioria que seu partido possuía na Duma (Parlamento).

Nas eleições de dezembro, mais de cinco mil casos de fraude foram denunciados e entre 20 e 25% dos votos teriam sido fabricados, segundo o “The Moscow Times”.

A fraude maciça foi confirmada pelos observadores internacionais e até pela secretária norteamericana de Estado, Hillary Clinton.

Dezenas de milhares de oposicionistas manifestaram-se contra a falcatrua e foram reprimidos com violência; mais de 500 foram presos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rússia espreita crise da União Européia

Velho plano soviético:
Putin propõe integração à UE desde Lisboa até Vladivostok
A utopia da União Européia está em crise. Sua moeda-símbolo, o euro, ameaça depauperar sensivelmente os povos que hoje são suas vítimas. Nesse momento de incerteza e divisão, os herdeiros da falida URSS tentam reeditar o velho projeto de conquista do continente pelos sovietes.

Com a maior sem-cerimônia, o chefe do governo da Rússia, Vladimir Putin, propôs em artigo publicado pelo jornal Izvestia, uma unificação ainda maior do que aquela que está afundando os países europeus. A mesma seria feita “desde Lisboa a Vladivostok” e, obviamente, sob a égide do urso russo, noticiou o diário “El País” de Madri.

A Rússia não tem sequer uma economia autosuficiente; só se sustenta pelos fabulosos investimentos europeus para a extração de gás e petróleo de seu território. Combustíveis que os europeus pagam a bom preço.

domingo, 30 de outubro de 2011

Stalinismo: fossa comum com os restos de 495 pessoas

Hélio Dias Viana (*)

Quando será estabelecida uma Nurenberg para julgar os casos das vítimas do comunismo? – Eis uma nova e estarrecedora descoberta.




Stalinismo: fossa comum com os restos de 495 pessoas
Giovanni Bensi, “Avvenire”, 17 julho de 2010

MOSCOU
 
Os ossos descobertos na periferia de Vladivostok, no Pacífico sul, pertencem a centenas de vítimas do terror staliniano, mortos pela NKVD, a polícia política “precursora” da KGB. As autoridades locais o confirmaram com base nos resultados reunidos pelos especialistas de medicina legal.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dez anos depois, o Islã fundamentalista visa uma revolução mais profunda que o comunismo

Totalitarismo islâmico e revolução anti-cristã

Dez anos depois dos atentados do 11 de setembro alguém poderia achar exagerado um paralelo com o assalto ao Palácio de Inverno em São Petersburgo e o abalo do colossal e milenar império dos Czares.

Dois golpes de um impacto histórico quase inigualados. Dois atentados paroxísticos contra dois poderes que pareciam inabaláveis.

O resultado do 17 de Outubro de 1917 é bem conhecido. O resultado do 11 de setembro ainda é enigmático. Os dois visaram virar o mundo de ponta cabeça.

sábado, 20 de agosto de 2011

Cristianofobia: veja o que saiu numa palestra memorável

Re-enviamos este post com o link que faltava para ser visualizado em alguns importantes sistemas, confiando na benevolência dos leitores.

Assista no vídeo abaixo à conferência do professor Alexandre del Valle sobre o tema “Cristianofobia: Por que são mortos e perseguidos os cristãos de hoje?”.

O evento foi promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira no dia 4 de agosto p.p., no auditório do Mosteiro de São Bento em São Paulo.

Veja vídeo
Cristianofobia:
Por que são mortos e
perseguidos os cristãos hoje?

O Dr. Alexandre del Valle é professor de Relações Internacionais na Universidade de Metz, França, e consultor de Geopolítica em diversas importantes instituições europeias, e possui diversos livros publicados sobre a matéria.


O texto da palestra pode ser lido AQUI.


Ou baixado em PDF, clicando AQUI.

domingo, 24 de julho de 2011

Rússia e China se aliam contra escudo balístico defensivo americano

 
A Rússia, quatro repúblicas da ex-URSS e a China assinaram acordo em Astana, capital do Cazaquistão, contra o projeto defensivo americano antimísseis que deveria ser instalado na Europa.

Para os signatários, a iniciativa americana, oficialmente voltada contra os mísseis iranianos, “prejudicaria a segurança internacional”, noticiou a agência Reuters.

domingo, 10 de julho de 2011

Cenas de heroísmo ucraniano face à ferocidade comunista


Recentemente, a televisão pública checa exibiu o novo filme documental “Banderovci”.

O filme é o fruto do trabalho de um grande grupo dos historiadores checos e os seus heróis principais são os militares do Exército Insurgente Ucraniano (UPA), além dos testemunhos dos acontecimentos da II G. M., os ucranianos, checos e eslovacos.


O filme foca um largo panorama dos acontecimentos, desde as primeiras batalhas do UPA, passando pelas incursões da guerrilha ucraniana pelos territórios da Checoslováquia até a derradeira passagem dos grupos do UPA pelo país na sua caminhada final para Ocidente.

O realizador do filme, Aleš Koudela se baseou nas memórias daqueles que testemunharam a luta do UPA pela independência da Ucrânia.

“Não quero ser inimigo nem dos alemães, nem dos judeus, nem mesmo dos russos. Eles também foram perseguidos. Único inimigo (meu) é o sistema comunista e todos aqueles que escravizam o meu povo”, — diz um dos veteranos do UPA.

O telespectador checo descobre no filme que a história da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), começou na Checoslováquia. “OUN começa em Praga, eram, em primeiro lugar, os oficiais e soldados ucranianos, que como prisioneiros ou refugiados do regime bolchevique vieram a Checoslováquia, para em 1919 fundar aqui a Organização Militar Ucraniana (UVO)”, explica um dos autores do filme, publicista Milan Syruček.

O realizador Aleš Koudela diz que pretendia estudar detalhadamente os factos históricos, por isso no seu filme são usados as filmagens únicas do arquivo, que mostravam os combates reais do UPA, a vida nas kryjivkasou as suas incursões famosas, que por vezes duravam vários dias sem descanso.

“Nos anos 1920 o sistema estalinista introduziu na Ucrânia um terror inimaginável, sabemos sobre milhões de vítimas do Holodomor.

“Stalin dirigia com o terror, ele fuzilou quase todos os intelectuais ucranianos, as altas e intermédias chefias do seu próprio exército. Ucranianos sempre lutaram pela sua liberdade, por isso, caídos na dependência dos bolcheviques eles pretendiam a sua autodeterminação e a sua independência”, diz realizador checo.

O filme “Banderovci” não foge aos momentos dramáticos, conta as histórias das pessoas, que na luta pela liberdade cruzavam o limite, iam até os extremos.

Uns morreram em combate, outros foram fuzilados ou deportados ao GULAG pelo regime estalinista, outros tiveram a sorte de sobreviver.

Os autores do filme apelam aos telespectadores contemporâneos que têm a capacidade de, esquecendo os clichés da propaganda comunista, decidir quem realmente eram os militantes do UPA, “turras” ou heróis da Ucrânia.

Fonte (em ucraniano):http://kryjivka.com/news/1091.htm


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

A “bela primavera” descansou em Deus


Oriunda de estirpes de alta linhagem e célebre pela ferrenha oposição que ofereceu ao comunismo no Vietnã, aos 86 anos faleceu piedosamente em Roma a indômita Madame Ngô Dinh Nhu [foto acima, no centro], cujo nome de solteira – Tran Xuan – significa “bela primavera”.

Ela contava 86 anos. Era Domingo da Páscoa, na bela primavera européia.

Convertida em 1943, Madame Nhu [na foto, de véu assistindo uma Missa] manteve-se militante católica até os últimos anos de sua vida, só saindo de casa para ir à Missa.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Rússia: passado de “cultura da morte”, futuro que acena extinção

A população da Rússia sofre alarmante declínio demográfico, após o reinado absoluto da “cultura da morte” no período soviético. Documento da prestigiada agência de qualificação financeira S&P prevê ruinosos problemas econômicos para a Rússia em virtude do envelhecimento da população, noticiou a AFP.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Rússia espanca jornalistas que investigam o governo

Colegas protestam por brutal espancamento de Oleg Kachine

O jornalista russo Oleg Kachine, do diário Kommersant, um dos maiores do país, foi espancado selvagemmente ao que todo indica por agentes do governo em Moscou.

Ele foi posto em coma induzido após a agressão disse sua mulher Evguenia Milova, segundo informou “Libération” de Paris.

Oleg teve os dedos, as mandíbulas e as pernas quebradas pelos agressores. Os promotores e os colegas do jornalista acreditam se tratar de uma ameaça para que Oleg não prossiga a investigação das “organizações informais” que estão no coração do sistema restaurado pelos ex-agentes da KGB.

Mikhail Mikhailin, diretor do Kommersant disse à TV que as crueldades contra o jornalista eram um típico “recado” para não investigar coisas que não são do agrado dos dirigentes do Kremlin.

Poucos dias depois, Anatoly Adamchuk, repórter do jornal Zhukovskiye Vesti, da periferia de Moscou foi espancado do mesmo modo.

O presidente Medvédev disse que os agressores seriam punidos “sejam quem forem”.

Na Rússia, os atentados contra jornalistas independentes são freqüentes e sabe-se que a polícia e a Justiça submissas ao regime os deixam impunes.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Rússia não devolve igrejas aos católicos

Kaliningrado, igreja católica da Sagrada Família
ficará com cismáticos pro-Putin
O governo russo prometera devolver as igrejas confiscadas pelo regime soviético e a Igreja Católica têm direito de recuperar algumas. Porém, o regime de Putin concebeu uma lei qualificada de “iníqua” pelo arcebispo de Moscou D. Paolo Pezzi, noticiou AsiaNews. Pela lei, a igreja da Santa Família de Königsberg (hoje Kaliningrado), outrora católica será entregue à igreja cismática russa.

O regime dos oficiais da ex-KGB mantém privilegiadas relações com essa denominação cismática, inteiramente submissa ao Kremlin e dirigida por (ex-)membros da polícia política soviética.

Königsberg pertenceu à Alemanha, à Polônia e à Lituânia em épocas diversas e só virou parte da União Soviética depois da II Guerra Mundial. Nessa ocasião havia quase só igrejas católicas e templos luteranos, com exceções cismáticas.

A igreja cismática reagiu com ira às justas reclamações católicas e ameaçou interromper “a cooperação as relações entre nossas igrejas e tal vez não só na região”.

A irada resposta cismática pretexta as mudanças na “composição étnica e religiosa da região” resultantes da política stalinista de erradicação das populações originárias que causou milhões de mortes.

O comunicado cismático ameaça a Mons. Pezzi dizendo: “quem tem telhado de vidro não deve jogar pedras no vizinho”, acrescentando: “a região de Kaliningrado é especial geograficamente falando para a Rússia. A sua unicidade deve nos impor a nós representantes de diferentes religiões um modelo de paz e coexistência para a qual a igreja russo-ortodoxa está pronta”.

O significado dessa frase enrolada foi bem compreendido em Moscou: o Kremlin quer reforçar o domínio dessa região e a igreja cismática serve para este desígnio. Os católicos que se cuidem e parem de se queixar ou vem mais retaliações.

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Nova catedral de Nossa Senhora de Fátima no local de tenebroso gulag

Onde fora um campo de concentração comunista, no Cazaquistão (ex-URSS), hoje floresce esta belissima Catedral católica em estilo neo-gótico...!

Sua construção se tornou possível graças à caridade de muitos, entre os quais se destacam tantissimos colaboradores da Associação italiana "Luci sull'Est" (Luzes sobre o Leste), aos quais também agradecemos e recomendamos à celeste proteção de Nossa Senhora de Fátima-Mãe de todos os povos, a Quem a catedral está intitulada.

Veja vídeo
Catedral de Nossa Senhora de Fátima
sobre antigo campo de concentração

A fim de aprofundar no conhecimento dos numerosos e muito meritórios esforços realizados por Dom Athanasius Schneider, Bispo-auxiliar de Karaganda (Cazaquistão), e de Dom Jan Pavel Lenga, Arcebispo-bispo de Karaganda, Cazaquistão, e a primeira visita dos colaboradores de "Luci sull'Est" em 2004 naquela localidade onde houvera um tenebroso gulag, vide o periódico da referida Associação intitulado "Spunti".

Video: Nova catedral de Karaganda (Cazaquistão) a Nossa Senhora de Fátima: no local de um tenebroso gulag



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domingo, 9 de janeiro de 2011

Moscou-Pequim: cooperação estreita como nos tempos de Stalin e Mao

Jatos chineses treinam sobre o Tibete, julho 2010
Um ano depois do colapso da URSS, o Kremlin transferiu à China o melhor de seu arsenal, incluindo o orgulho da Força Aérea Russa, o caça Sukhoi-27.

Nos 15 anos seguintes, a Rússia forneceu à China entre US$ 20 e US$ 30 bilhões anuais em caças, destróieres, submarinos, tanques e mísseis.

Agora a China já pode fabricar armas sofisticadas sem o apóio russo e projeta um porta-aviões.

Os russos sabiam, como todo mundo, que as armas seriam “clonadas”, segundo Vassily Kashin, especialista russo em questões militares chinesas, registrou “The Wall Street Journal”.

Por trás de aparências enganosas a aliança Moscou-Pequim segue tão estreita como nos tempos de Stalin e Mao.

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Parlamento russo reconhece crime estalinista de Katyn


Fonte: “Diário de Noticia”,  Portugal, por Luís Naves

O Parlamento russo aprovou ontem uma declaração em que reconhece a responsabilidade de José Estaline no massacre de 22 mil polacos realizado em Katyn, na Rússia, em 1940.

O documento foi aprovado numa sessão tumultuosa da Duma, com resistência do Partido Comunista, na oposição, segundo o qual a declaração constitui “uma falsificação da história e a revisão das conclusões do Tribunal de Nuremberga”.

No texto afirma-se que “o crime de Katyn foi cometido sob ordem pessoal de Estaline e outros dirigentes soviéticos”. Sempre negado na URSS, o massacre foi reconhecido em 1990 pelo então líder soviético Mikhail Gorbachev.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Moscou tenta silenciar museus do horror socialista soviético

Historiadores Boris Trenin e Vasily Khanevich no
museu das 23000 vitimas do socialismo soviético em Tomsk
Em Tomsk, Sibéria, 3.000 kms a leste de Moscou, remexer a terra traz a tona lembranças sinistras: um pedaço de roupa, um fragmento de osso, uma caveira furada por uma bala, relatou o “The New York Times.

Túmulos oficialmente inexistentes falam de massacres de massa nos tempos stalinianos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Na Rússia falta trigo e o povo teme retorno à URSS

Trigo sarraceno só no cartaz
O povo russo acha que os tempos soviéticos da escassez de trigo estão de volta. O Kremlin atribui a falta à seca, acusa à especulação ‒ velho pretexto do falido regime ‒, mas teme uma reação violenta do povo, escreveu Clifford Levy, chefe do escritório do “The New York Times” em Moscou.

Levy fala de cidadãos soviéticos girando pelos supermercados e trocando boatos como nos tempos do vetusto comunismo. O trigo sarraceno, alimento central para os russos, desapareceu das prateleiras.

domingo, 5 de setembro de 2010

Putin retoma a repressão anti-democrática soviética

Manifestantes pela democracia foram violentamente reprimidos em Moscou. No Dia da Bandeira, o movimento opositor Solidarnost (Solidariedade), que reúne partidos liberais, esquerdistas e nacionalistas, marchou pelo centro da capital russa até ser disperso pela violência policial.

Três líderes ativistas foram detidos, inclusive Mikhail Shneider e Boris Nemtsov, dois dos mais duros opositores do primeiro-ministro Vladimir Putin.

domingo, 8 de agosto de 2010

Descoberta fossa comum com os restos de 495 vítimas de Stalin

Quando será estabelecida uma Nurenberg para julgar os casos das vítimas do comunismo? – Eis uma nova e estarrecedora descoberta.

Giovanni Bensi, “Avvenire”, 17 julho de 2010

MOSCOU – Os ossos descobertos na periferia de Vladivostok, no Pacífico sul, pertencem a centenas de vítimas do terror staliniano, mortos pela NKVD, a polícia política “precursora” da KGB.

As autoridades locais o confirmaram com base nos resultados reunidos pelos especialistas de medicina legal.

domingo, 25 de julho de 2010

Espionagem russa continua como nos tempos da URSS

Espiões confessaram
Uma ar de guerra fria bateu nos EUA com a prisão de 10 espiões russos operacionais havia mais de 10 anos, escreveu o site Slate.fr.

Passeportes falsos, tinta invisível e malas com dinheiro vivo foram capturadas. A rede operava entre New York e Seattle procurando segredos atômicos, dados sobre a política do Congresso e em relação ao Ira.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Rússia dá mais poder aos agentes do FSB que espionam a população

Protesto pela eliminação da escritora Anna Politovskaya, Moscou
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Os cidadãos poderão ser convocados e advertidos sem prova. – Oposição: “Como no tempo da URSS”.

Giovanni Bensi, “Avvenire”, 17 de julho de 2010

MOSCOU – Com 350 votos a favor, em maioria proveniente do “partido do poder” Rússia Unida e no meio de muita polêmica, a Duma aprovou definitivamente uma lei ampliando os poderes do FSB – o Serviço federal de segurança herdeiro da KGB. A lei agora passa ao Conselho da Federação e depois para assinatura do presidente Dmitrij Medvedev.

De acordo com a nova norma, um oficial do FSB ou seu substituto pode convocar qualquer cidadão, mesmo com ausência de prova e só com base em suspeita, e comunicar-lhe uma advertência “sobre a inadmissibilidade de ações que criam condições para o cumprimento de ofensas criminais”.

A nova lei prevê também o agravamento de pena pelo descumprimento de “uma legítima demanda ou disposição de um agente do FSB” e pela “resistência à execução do agente dos seus deveres de ofício”. As sanções vão de prisão por 15 dias e 500-1000 rublos de multa a 10-50 mil rublos.

Os ativistas de direitos humanos expressaram o temor de que a nova lei seja dirigida contra os opositores e se torne pretexto para silenciar quem é de opinião diferente da do Kremlin. Na quinta-feira, o presidente Dmitrij Medvedev, durante uma conferência de imprensa com a chanceler alemã Ângela Merkel em Ekaterinburg, havia reconhecido que a lei havia sido preparada por sua direta disposição.

Oposicionistas desaparecem misteriosamente
Respondendo à pergunta de uma jornalista alemã, Medvedev refutou a crítica, afirmando tratar-se “de uma lei interna nossa e não de um ato internacional”.

Ainda na quinta-feira, antes de Medvedev fazer seu reconhecimento, um grupo de opositores lhe dirigiu uma carta aberta pedindo para não assinar a nova lei. Ontem, após a decisão da Duma, cerca de 80 expoentes da oposição endereçaram uma mensagem ao presidente do Conselho da Federação, Sergej Mironov.

Entre os firmantes estão Genri Reznik, presidente da Ordem dos Advogados de Moscou, e Oleg Orlov, chefe da organização “Memorial”. Eles observam que “a opinião pública na Rússia e no exterior já se deu conta de que a nova lei restitui ao FSB os poderes do serviço secreto do regime totalitário”.

Os firmantes dizem que os poderes do FSB na Rússia já superaram “todo o limite do razoável”. Em sentido contrário, o vice-diretor do FSB, Jurij Gorbunov, declarou que os novos poderes de sua organização lhe permitirão combater mais eficazmente o terrorismo.

(Fonte: blog “7 dias em Revista”)

domingo, 11 de julho de 2010

Dança infernal sobre a carótida energética da Europa

O presidente bielo-russo Alexandre Lukashenko cortou o gás para a Europa

O presidente bielo-russo Alexandre Lukashenko cortou o fluxo de gás russo para a Europa, após uma briga financeira mal contada com Moscou. O fato foi noticiado pela imprensa internacional. Por causa dessa briga, a gigante do gás russo Gazprom reduziu em 30% as entregas de gás à Bielo-Rússia.

domingo, 30 de maio de 2010

Rússia acelera a absorção da Ucrânia

Reinaugurada estatua de Lenine, Kiev
Eis uma muito sucinta e até simplificada relação do veloz processo de “reintegração” da Ucrânia à ex-URSS nos primeiros meses de governo do novo presidente ucraniano pró-russo Ianukovitch.

Veja o sinistro calendário dessa absorção:

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cidade russa usa fotos de soldados nazistas para comemorar vitória soviética

Tropas nazistas e soviéticas confraternizam em Brest Litovsk, Polônia, 1939
A cidade russa de Perm imprimiu calendários para comemorar a vitória do Exército Vermelho na II Guerra Mundial.

As fotos utilizadas, entretanto, são de soldados nazistas do Terceiro Reich.


domingo, 21 de março de 2010

Putin quer moeda comum e retorno do império soviético

Putin em Krasnoiarsk
A URSS está sendo gradualmente reconstituída por Vladimir Putin, comentou “The Times” de Londres. Putin fez um famoso discurso em que qualificou a queda do império soviético de “a pior catástrofe geopolítica do século” e agora está tentando forjar um novo império.

Segundo “The Times” o projeto deu um grande passo com ao anúncio por parte de Igor Shuvalov, ministro de Putin no sentido que a Rússia quer criar uma moeda comum para países como Kazaquistão, Bielorússia e Ucrânia.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ucrânia quer Nuremberg para julgar crimes do comunismo e Moscou reage

O Tribunal de Apelo de Kiev, Ucrânia, entendeu haver matéria para inculpar os líderes do regime soviético do crime de genocídio.

Ele deu início à instalação de um Tribunal que deve julgar os crimes do comunismo no país, informou a presidência ucraniana.

O novo tribunal vai se guiar pela Carta do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg de 1946 que julgou os crimes do nazismo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ucrânia prepara Nuremberg internacional para julgar crimes do comunismo

Vítimas da grande fome, Ucrânia 1933
O Tribunal de Apelo de Kiev, Ucrânia, emitiu sentença favorável à abertura de um processo para julgar os líderes do regime totalitário soviético.


O Tribunal entendeu haver matéria para inculpá-los de genocídio durante os anos 1932-33 e deu início à instalação de um Tribunal Internacional que julgue os crimes do comunismo nessa extensa nação da Europa do Leste.

O novo tribunal vai se guiar pela Carta do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg (IMT, sigla em inglês) de 1946 que julgou os crimes do nazismo após o fim da II Guerra Mundial.

domingo, 10 de janeiro de 2010

20 anos depois da queda do Muro de Berlim: perversos frutos da Nuremberg que não houve

Duas décadas após a queda do Muro de Berlim, imensa dívida não paga paira sobre o ex-império soviético, sobre o Ocidente e a Igreja.

Pesadas ameaças abalam o mundo, devido à recusa de realizar um processo contra o comunismo, análogo ao realizado em Nuremberg no fim da II Guerra Mundial.

domingo, 13 de dezembro de 2009

O Muro de Berlim e o último cartucho do comunismo russo (III)

(continuação do post anterior)

“Perestroika” de Gorbachev: última tentativa

O socialismo russo encontrava-se num processo de desagregação. Em desespero de causa, o secretário geral do PC da URSS, Mikhail Gorbachev, tentou relançar a manobra apoiado no seu “carisma”.

Ele promoveu, como último cartucho, a “perestroika” ou “reforma” do socialismo, convidando o capitalismo privado a fazer outro tanto e prometendo que, dando curso a essa convergência, ficaria afastado para sempre o pesadelo de uma guerra nuclear mundial.

No cerne da “perestroika” estava a autogestão. Se o Ocidente caísse na lábia do “carismático” Gorbachev, o líder do Kremlin podia esperar que o urso russo levasse a melhor; e o mundo, dentro de algum tempo poderia, entrar numa fase de comunismo universal que beirasse a utopia.