domingo, 19 de maio de 2019

Venezuela será base para incursões militares russas?

Crise venezuelana evoca crise dos mísseis soviéticos em Cuba
Crise venezuelana evoca crise dos mísseis soviéticos em Cuba
Luis Dufaur
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Enquanto a ditadura comunista-chavista na Venezuela despencava mais um degrau, John Bolton, assessor de Segurança Nacional do presidente americano Donald Trump, confidenciou aos jornalistas que altas patentes da nomenklatura de Nicolas Maduro teriam negociado a saída do ditador, segundo “La Nación” de Buenos Aires.

Bolton pediu ao Exército venezuelano cooperar na saída pacífica do ditador.

Por sua vez, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse pela CNN que Maduro tinha um avião pronto para leva-lo a Havana.

E o influente senador republicano pela Florida Marco Rubio, comemorou o início da “fase final” da libertação da Venezuela.

domingo, 12 de maio de 2019

Álcool, droga, AIDS:
lideram corrida para a morte demográfica

Drogados na Rússia, bonecos de cera para afastar crianças do vício
Drogados na Rússia: bonecos de cera para afastar crianças do vício
Luis Dufaur
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A dramática degradação da saúde pública e do número da população da Federação Russa é agravada pela ausência ou muito pobre credibilidade das estatísticas.

Essa falha impede até conceber algum plano pelo menos moderador dos sofrimentos da população.

Em 2009, se calculava que mais de 2,5 milhões de russos com idades entre 18 e 39 eram adictos a drogas ilegais, segundo o chefe do Serviço russo para o controle federal da droga, Viktor Ivanov.

Além do mais, havia 140.000 menores em centros de recuperação para drogados, noticiava a agência estatal “Novosti”.

Segundo Ivanov, perto de 30.000 russos morriam anualmente por excesso de droga. O número de decessos inclui crimes associados a essas substâncias.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Golfinhos e belugas: ‘vítimas úteis’ da agressividade de Moscou

Beluga treinada se aproximando dos pescadores
Beluga treinada se aproximando dos pescadores
Luis Dufaur
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Pescadores do ártico norueguês que moram no povoado de Inga, informaram que uma beluga branca, espécie maior que o golfinho qualificada erroneamente como baleia, começou a se esfregar em um de seus barcos de pesca, como noticiou “La Nación”.

O fato que estranhou aos pescadores é que a beluga levava amarrado um estranho arnês. Joergen Ree Wiig, da Direção Noruega de Pesca, disse que numa correia do arnês do animal marinho estava escrito “Equipe São Petersburgo”.

Além do mais, o arnês carregava uma base onde podia se instalar uma câmera.

A beluga não é um animal agressivo, é gregária, pode medir 5,5 metros e pesar 1.600 kg. No verão se reúne em grupos de até milhares de exemplares.

Sofrem muita depredação por parte dos ferozes ursos brancos, mas sua população é numerosa.

domingo, 28 de abril de 2019

Espionagem 'ilegal' de Putin surpreende Ocidente adormecido

Um ano após a tentativa de assassinato de Sergueï Skripal, os matadores do Kremlin continuam impunes
Um ano após a tentativa de assassinato de Sergueï Skripal,
os matadores do Kremlin continuam impunes
Luis Dufaur
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As investigações sobre o envenenamento quase fatal do ex-espião russo Serguei Skripal e de sua filha no Reino Unido prosseguem e acabaram de convencer o Ocidente de que Moscou não está jogando “limpo”, segundo observou o jornal de Madri “El Mundo”.

O último 'golpe' assassino dos agentes silenciosos do Kremlin pôs em ressalto a “via selvagem” dos operativos secretos de Moscou no exterior.

Confira também: Os comandos assassinos da Rússia

Revelações da espionagem soviética estarrecem Letônia

Exército privado” de Putin desce na América do Sul

Kremlin encomenda homicídio e gera onda mundial de retaliações

A espionagem sempre existiu, mas Ocidente acreditava assaz tolamente que havia perdido muito de sua extensão e da ferocidade criminosa com a queda da URSS em 1989.

domingo, 7 de abril de 2019

TV russa mostra alvos para ataque nuclear aos EUA e sonha com capitulações

Dimitri Kiselyov, âncora da TV, mostra objetivos nos EUA a serem pulverizados (Captura de vídeo)
Dimitri Kiselyov, âncora da TV, mostra objetivos nos EUA a serem pulverizados
(Captura de vídeo)
Luis Dufaur
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O presidente Vladimir Putin ameaçou os EUA com um equivalente da “crise dos misseis” acontecida a propósito do envio de mísseis nucleares russos a Cuba, e que pôs o mundo à beira da guerra mundial atômica durante 13 dias (16-28 outubro de 1962).

Uma semana depois, a TV estatal voltou à carga com as ameaças enumerando os objetivos que o Kremlin atacaria em território americano em caso de conflito nuclear, noticiou o jornal de Barcelona “La Vanguardia”.

No operativo a Rússia usaria um míssil hipersônico que estaria desenvolvendo.

Segundo a agência Reuters, Dimitri Kiselyov, o âncora do Vesti Nedeli principal noticiário semanal da TV moscovita, exibiu num mapa pelo menos cinco objetivos: o Pentágono, a casa de feiras do presidente em Camp David (Maryland), centros militares como Fort Ritchie, uma base aérea em McClellan (Califórnia) e uma base naval no Estado de Washington.

domingo, 31 de março de 2019

Para não serem pegos guerreando no exterior

Soldado russo tirou selfie combatendo na Ucrânia.
Postou em rede social onde foi pego por jornalista
Luis Dufaur
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Os soldados russos ficaram proibidos de tirar selfies ou fornecer informações pessoais em redes sociais que permitam localizá-los ou identificá-los.

A lei foi aprovada esmagadoramente pela Câmara baixa da Duma, Parlamento da Rússia, com 90,7% dos votos.

Deve ser ratificada pelo Senado, onde certamente será aprovada pois atende à vontade do presidente Vladimir Putin.

Além do sigilo militar, a lei obedece a uma grave preocupação em proteger o intervencionismo bélico russo no exterior.

domingo, 24 de março de 2019

Rússia: central mundial de malefícios satânicos?

Círculo mágico para atrair maldições contra os inimigos de Putin
Círculo mágico para atrair maldições contra os inimigos de Putin
Luis Dufaur
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A cerimônia pareceria tirada de Harry Potter, mas foi no mundo real. Aconteceu em Moscou e foi noticiada largamente pela BBC.

O círculo mágico estava composto maioritariamente de mulheres, cobertas com capuzes escuros e símbolos vermelhos nas costas, rezando fórmulas ocultistas visando um efeito demoníaco sobre a política.

“Que venha com grandeza o poder da Rússia e dirija o caminho de Vladimir Putin. Respira, ó Mae Terra, abraçando à Rússia”, invocava a chefa do grupo, Alyona Polyn, enquanto as outras bruxas pronunciavam conjuros.

O grupo de feiticeiras se denomina “Império das Bruxas mais Poderosas” e pratica apelos diabólicos, ou “círculos mágicos de poder”, para apoiar ao presidente formado na KGB.

“A gente deve apoiar a Vladimir Putin antes de qualquer coisa”, disse a feiticeira Yulia. “Queremos que os vilões [que atacam a Putin] fiquem em silêncio “, acrescentou a bruxa Irina para a agência Reuters.

As bruxas soltaram malefícios contra os inimigos da Rússia e de seu ditador.

Polyn, que diz ser a maga principal, explicou à mídia russa que suas cerimônias têm sempre o apoio do Estado e do presidente “porque ele é o rosto da Rússia”.

domingo, 17 de março de 2019

Revelações da espionagem soviética estarrecem Letônia

Celas no quartel geral da KGB na capital da Letônia
Celas no quartel geral da KGB na capital da Letônia
Luis Dufaur
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A Letônia, um dos três países bâlticos que recuperaram a independência após a queda da União Soviética em 1991, se depara com um dos tantos dramas legados pela ditadura comunista.

Em concreto, discute o que fazer com os malotes repletos de fichários pessoais deixados pela KGB, a polícia secreta soviética originalmente chamada de Checa, escreveu o “The New York Times”.

Trata-se das fichas completas de 4.141 cidadãos da pequena república que teriam sido espiões ou informantes da KGB.

Sua função consistia em denunciar familiares, amigos, colegas de trabalho lhes atribuindo atividades anticomunistas. Tais denúncias poderiam lhes custar a vida, torturas ou sinistras prisões.

Por exemplo, Yuris Taskovs denunciou um vizinho que assistia pornografia alemã e que depois denunciou centenas de ativistas anti-Moscou. Taskovs está convencido de sua nojenta “façanha”: “durante 12 anos trabalhei para eles com grande entusiasmo”, como informante da KGB, disse.

domingo, 10 de março de 2019

Os comandos assassinos da Rússia

Maxim Borodin (direita) incomodou o Kremlin investigando o 'exército privado de Putin' na Síria. Apareceu morto em circunstâncias reveladoras.
Maxim Borodin (direita) investigou a ação do 'exército privado de Putin' na Síria.
Apareceu morto em circunstâncias reveladoras.
Luis Dufaur
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A misteriosa morte do jornalista de investigação russo Maxim Borodin, que apareceu na rua após cair de um quinto andar na sua cidade de Ekaterimburgo, região centro-oriental da Rússia, soou a um assassinato encomendado por causa de suas investigações sobre a atividade de mercenários russos na guerra da Síria, escreveu “Clarín” de Buenos Aires.

A polícia estadual de Sverdlovsk sugere que foi um suicídio, malgrado reconheceu não ter achado sinal algum nesse sentido.

Mas, Polina Rumiantseva, chefe de redação da agência de notícias Novy Den, onde trabalhava Borodin, acha que não houve nada do que a polícia diz.

Um amigo de Borodin, Vyacheslav Bashkov, contou em Facebook que nessa tarde o jornalista alertou que seu prédio estava rodeado por “membros das forças de segurança” com roupa camuflada e mascarados.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

“Exército privado” de Putin desce na América do Sul

Membros da milicia 'Wagner' ativos na Síria
Membros da milicia 'Wagner' ativos na Síria
Luis Dufaur
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Causou arrepio quando se tornou notório que por volta de 400 membros da “milícia Wagner” haviam desembarcado na Venezuela, oficialmente para garantir a segurança pessoal do ditador Nicolás Maduro, escreveu “La Nación”.

Maduro se gaba de estar rodeado de milhares de fanáticos chavistas armados até os dentes e prontos para dar a vida “contra o império”.

Também, os milhares de generais do exército venezuelano exuberantemente recobertos de condecorações fazem barulho jurando fidelidade ao ditador.

Porém, a História da América Latina fornece sobrados exemplos históricos para não confiar nessas bravatas.

O líder da milícia mercenária russa é o cossaco Yevgeny Shabayev. O Kremlin recruta e arma essas milícias dentro do exército russo, mas dispõe que os membros renunciem ao exército na hora de cumprir as missões sujas.

Muitos deles foram capturados na Ucrânia levando consigo os documentos que os acreditam como membros efetivos das forças armadas russas.

Veja também: Féretros de “soldados fantasmas” voltam a cemitérios russos

domingo, 27 de janeiro de 2019

Ainda mais blefes do Kremlin: Boris, o falso robô

O robô Boris de alta tecnologia era um disfarce
O robô Boris de alta tecnologia era um disfarce
Luis Dufaur
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A guerra da informação do Kremlin costuma veicular grandes sucessos da ciência e da tecnologia russa especialmente em armas de destruição de massa.

Essas ‘realizações’, como nos tempos da falida URSS, patenteariam que o sistema russo está na frente dos sucessos materiais, e do futuro em consequência.

Porém de cada vez não demora a aparecer – e de fonte russa – a confissão de se tratar de fraudes propagandísticas. Uma das mais recentes deu até margem ao riso.

O sistema putinista apresentou um robô humanoide no foro tecnológico Proyektoria que segundo a TV moscovita causou sensação. Mas logo verificou-se que o robô na realidade era um homem disfarçado, escreveu a página de tecnologia de “El Mundo” de Madri.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Russos duvidam sempre mais de Putin

Diminuição de apoio popular é o pior dos múltiplos índices negativos
Diminuição de apoio popular é o pior dos múltiplos índices negativos
Luis Dufaur
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O mal-estar com a situação na Rússia de Putin, alarma até seus mais fiéis adeptos. O chefe supremo do Kremlin não está convencendo como antes, nem mesmo fazendo exibição espalhafatosa de seu insincero cristianismo.

Em outubro (2018) Boris Tchernichov, vice-presidente do Comitê para a Educação e a Ciência no Parlamento russo, a Duma, comunicou essa preocupação ao Conselho dos Ministros, segundo matéria especial de “Le Figaro” de Paris.

Tchernichov é um deputado leal ao Kremlin e na denúncia nem mencionava o nome do presidente, mas todos entenderam que o problema minava o cerne do estado psicológico em que se apoia o dono do Kremlin.

Segundo o “Figaro”, o deputado putinista exemplificou com múltiplos casos de violência inaudita, arbitrária e até desumana de larga divulgação no país: pancadarias nas ruas, adolescentes matando uma anciã doente para transmitir o vídeo por redes sociais, etc.

domingo, 11 de novembro de 2018

Independência de igrejas cismáticas ucranianas
abala plano russo de conquista

Putin tem necessidade do Patriarcado de Moscou para satisfazer suas ânsias conquistadoras
Putin tem necessidade do Patriarcado de Moscou
para satisfazer suas ânsias conquistadoras
Luis Dufaur
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O Patriarcado de Moscou sempre foi fiel e útil instrumento religioso para o expansionismo dos czares primeiro e do regime bolchevista depois, malgrado os dois lhe tenham propinado humilhante tratamento.

O mesmo faz Putin perpetuando o maquiavelismo amoral e os projetos de hegemonia imperial de seu admirado mestre Stálin.

Ele vem manipulando esse Patriarcado, espúrio mas enganosamente influente no mundo russo e alhures com esse fim.

Um dos sonhos de Moscou consiste em submeter o mundo da “ortodoxia”, quer dizer do cisma herético gerado na revolta de Constantinopla em 1054, ao governo do Patriarcado de Moscou.

Esse é controlado por agentes da ex-KGB, hoje articulados na putinista FSB encarregada das mesmas tarefas “sujas” de sua predecessora.

Os ambientes comuno-progressistas acariciam a mesma ideia, aguardando essa unificação para tentar uma quimérica fusão ecumênica entre o Ocidente representado pelo Vaticano e o Oriente representado por Moscou.

domingo, 7 de outubro de 2018

Queda moral e econômica
erode o império do Kremlin

Mulher alastra sua desgraça sob o olhar do Big Brother do Kremlin
em São Petersburgo
Luis Dufaur
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Malgrado algumas tênues melhoras ligadas a valorização internacional do petróleo, o barômetro da economia russa voltou a dar sinais de fraqueza, noticiou a agência Reuters.

A queda é atribuída à decadência da agropecuária e da construção civil.

Na prática a propriedade privada na Rússia continua reprimida prolongando a miséria da URSS.

O otimismo com a queda da URSS atraiu capitais nos anos ‘90 que reanimaram a atividade particular.

Putin afastou esse otimismo e restaurou a onipotência econômica do Estado concentrada na mão dos “oligarcas” a ele cegamente submissos.

Em agosto, a construção civil se contraiu 17% em relação a idêntico período do ano anterior, enquanto que o setor agroindustrial caiu 10,8%.

Os dados apontam uma “queda catastrófica” na construção e na agricultura disse Kirill Tremasov, ex-chefe de prospecção macroeconômica do Ministério de Economia.

A perspectiva é de um impacto negativo no PIB nacional.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Rússia afunda economicamente, mas esbanja em exibições militares com a China

Rússia e China mostraram-se miilitarmente aliados /td>
Luis Dufaur
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Nos dias 11 a 17 de setembro, o exército russo realizou os exercícios estratégicos militares Vostok-2018 (Vostok=leste) com a participação minoritária do Exército Vermelho chinês e um contingente simbólico da Mongólia.

O show teve tudo para impressionar Ocidente. Segundo o think tank britânico Chatam House – The Royal Institute of International Affaires, os exercícios testaram o nível de preparação das unidades, sua mobilidade, logística e entrosamento entre as diversas armas.

A marinha de guerra treinou no Mar de Okhotsk, no Mar de Bering e em Kamchatka.

No total, a Rússia diz que engajou 297.000 soldados dos distritos militares Central e Oriental. Segundo o ministério de Defesa foi o maior exercício coletivo na era pós-soviética desde o Zapad-1981, quando o Pacto de Varsóvia treinou a invasão da Polônia efetivada em dezembro do mesmo ano.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

“Mudança de paradigma”:
mil anos após o “Batismo de Kiev”,
o Vaticano dá as costas aos católicos ucranianos

Papa Francisco e 'Patriarca' Kiril assinam em Havana
acordo que inclui evitar conversões ao catolicismo de rito ucraniano
Luis Dufaur
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Um aspecto lancinante e apocalipticamente trágico da “mudança de paradigma” empreendida pelo Papa Francisco vem sendo dissimulado por alguns de seus admiradores, e por artífices da velha política de aproximação com os governos marxistas ou Ostpolitik.

Mas é apontado pelos melhores entendidos da política internacional: a virada de costas do Pontífice ao Ocidente e seus braços estendidos ao pior inimigo da ordem ocidental e cristã: a Rússia.

Sim a Rússia que Nossa Senhora em Fátima apontou como o flagelo que se abateria sobre o Ocidente se esse não abandonava a estrada dos maus costumes fazendo penitência.

Infelizmente, o mundo não se corrigiu e os resultados estão à vista de todos. Com inúmeras astúcias, o flagelo russo se está então abatendo nos convidando ao arrependimento.

Num artigo para a revista Catholic Herald da Grã-Bretanha (27.7.2018), o Pe. Raymond J. de Souza, da arquidiocese de Kingston, Canadá, e editor de convivium.ca, indagou se a diplomacia vaticana seria culpada de uma abjeta capitulação diante de Vladimir Putin,.

A matéria deve ser abordada com o maior respeito. Ela foi tratada até pelo vaticanista americano John Allen, simpatizante da Ostpolitik vaticana com a Rússia. Allen fez aflorar críticas até agora reprimidas em setores eclesiásticos próximos do Pontífice, segundo o Pe. de Souza.

Allen apontou que o Papa Francisco se mostra um aliado de Putin na Síria, onde o dono do Kremlin é ativo chefe de guerra em favor do presidente Bashar al-Assad, herdeiro de uma velha aliança com a União Soviética.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Putin, Fátima & Viganò: uma reflexão incontornável

O ex-Cardeal Theodore McCarrick no fulcro das denúncias do arcebispo Carlo Viganò
O ex-Cardeal Theodore McCarrick
no fulcro das denúncias do arcebispo Carlo Viganò
Luis Dufaur
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Veja também: Doutrina ocultista anticristã assoma por trás do “cristianismo putinista”



A jornalista holandesa Jeanne Smits foi durante 14 anos gerente e diretora do jornal “Présent”, diário porta-voz do partido Front National de Jean Marie Le Pen e continuadores.

Nesse longo período privou com os representantes da “extrema direita” francesa que hoje são cortejados e até financiados pela Rússia de Vladimir Putin.

Conhecendo-os de perto, constatou que eles não eram bem como diziam ser e estavam trabalhados por um servilismo alarmante em relação aos ideólogos do dono do Kremlin. Confira: O lado oculto da “manobra Putin”

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O que impede esclarecer
os criminosos segredos da repressão comunista?

Emblema da STASI (Ministério de Segurança do Estado, Alemanha comunista)
Emblema da STASI (Ministério de Segurança do Estado, Alemanha comunista)
Luis Dufaur
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O que foi de meu pai, de meu irmão ou de meu avô, levados um dia pela polícia secreta comunista e que nunca voltei a ver? Onde foi enterrado? Teve sepultura?

Perguntas doloridas como essas povoam as mentes de incontáveis vítimas do regime soviético na Rússia e na Europa Oriental. E suscitam obviamente o desejo de algo que apazigue a dor de alma.

Um estudante universitário moscovita que fazia um curso em São Paulo contou-me que em pleno “expurgo” estalinista, um andar inteiro da administração soviética em Moscou foi invadida por um esquadrão de agentes da NKVD (Comissariado do Povo para Assuntos Internos, depois mudou de nome), encarregada dos campos de concentração, espionagem e repressão em geral.

Entre os funcionários estava o avô do rapaz. Todos foram levados, ninguém pode pegar qualquer coisa ou avisar os parentes. Acabaram sumindo no sinistro arquipélago de campos de trabalho forçado, não se sabe onde.

Décadas depois, a avó do jovem, recebeu uma carta do governo, informando que a operação foi um “erro” e apresentava desculpas oficiais.

Ninguém da família nunca mais soube como acabou o antepassado. Nesse ponto do relato, o jovem não pode seguir, engoliu uma garfada e mudou de assunto.

Compreende-se que muitos outros queiram saber pelo menos algo de seus seres queridos desaparecidos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Há 50 anos, tanques soviéticos esmagavam Praga.
Mas a cobra marxista quer voltar hoje no Brasil!

1968: manifestantes enfrentam tanques soviéticos em Praga.
1968: manifestantes enfrentam tanques soviéticos em Praga.
Luis Dufaur
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Há 50 anos, na noite de 20 para 21 de agosto de 1968, a capital da Checoslováquia acordou com um estrépito inusual até para aqueles agitados dias.

O sinistro barulho era produzido por 2.300 tanques de 29 divisões blindadas do Exército Vermelho que violaram a fronteira oriental do país.

Na invasão denominada “operação Danúbio” participavam outras unidades da aliança militar comunista Pacto de Varsóvia, hoje substituída sorrateiramente por novos pactos concebidos por Vladimir Putin.

Soldados poloneses, húngaros, búlgaros e alemães do Leste totalizavam 200 mil combatentes instruídos para esmagar mais uma revolta popular na Europa Oriental socialista ocupada pela URSS, segundo longa reportagem do “Clarin”.

Doze anos antes, um heroico levantamento anticomunista e patriótico na Hungria fora afogado em sangue e fogo. Mas a revolta de checos e eslovacos foi diversa.

As manifestações estudantis, sabotagens e greves começaram meses antes deixando o balanço final de mais de uma centena de mortos e de 300 mil exiliados imediatos.

A chamada “Primavera de Praga” ecoava o Maio de 68 francês e as revoltas pacifistas nos EUA enquanto o exército americano passava apertado pela enlouquecida ofensiva da guerrilha comunista dos vietcongues.

domingo, 12 de agosto de 2018

Eflúvios diabólicos do regime soviético se perpetuam e fascinam: nos calabouços de Karosta

Hóspedes-prisioneiros recebidos no hotel-prisão de Karosta.
Hóspedes-prisioneiros recebidos no hotel-prisão de Karosta.
Luis Dufaur
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É difícil entender como um regime tão cruel e densamente satânico como o soviético possa ter dominado a metade ou mais do mundo, e hoje tente voltar com poderosas cumplicidades no mundo político e eclesiástico ocidental.

Entrementes há sinais de como isso possa acontecer em virtude de uma acentuada decadência moral, como a que está evidenciando o mundo ocidental.

E explicam o fascínio produzido pelo presidente russo Putin não só entre 'saudosistas' da sinistra velha URSS, mas em ocidentais que até se dizem de 'direita', 'extrema-direita' ou bancam de prudentes 'conservadores.

Um exemplo disso se dá no hotel-prisão de Karosta, em Liepaja, oeste da Letônia, sobre o mar Báltico.

domingo, 5 de agosto de 2018

Guerra invasora russa ameaça o futuro do mundo

Voluntário brasileiro combate do lado pro-russo.
Há muitas nacionalidades engajadas de ambos lados.
Luis Dufaur
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A menos de 200 km de Rostov, palco do primeiro jogo do Brasil na Copa da Rússia, os torcedores não sabiam, mas estava se desenrolando um sanguinário drama silenciado pela mídia russa.

Mais de cem mil soldados ucranianos, russos, separatistas e voluntários de vários continentes se engalfinhavam furiosamente.

O Exército ucraniano quer recuperar seu território ocupado parcialmente por milícias armadas e sustentadas pela invasora Rússia.

“Essa guerra não acaba nunca, todo dia alguém está morrendo”, dizia Sasha num deprimente cemitério na periferia de Donetsk, com os olhos vermelhos pelo choro contido e pela vodca.

Os dados foram colhidos numa extensa e rica reportagem do jornalista da “Folha de S.Paulo” Yan Boechat, e que foi objeto de uma série de programas TV divulgada pela Band.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Putin, de vencedor da Copa a alvo do descontentamento popular

O humor popular pegou o fundo político estilo URSS da Copa na Rússia
O humor popular pegou o fundo político estilo URSS da Copa na Rússia
Luis Dufaur
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Minutos após a Rússia vencer inesperadamente um jogo na “Copa Potemkin”, imagens do presidente Putin inundavam a internet na Crimeia pedindo ao czar igualitário do Kremlin que desse “um pedaço da Ucrânia para o goleiro russo”, informou “O Estado de S.Paulo”.

O evento esportivo funcionou como um pretexto para elevar a imagem do senhor todo-poderoso. E na Crimeia os torcedores comentavam que as vitórias inimagináveis da seleção só se explicavam por um vencedor: Vladimir Putin.

Para o regime, o Mundial devia reforçar o culto do chefe supremo, ainda quanto esse aproveitava a distração para acentuar a censura e as violações de direitos de opositores.

O prefeito de Sebastopol, Dmitry Ovsyannikov, diante de milhares de pessoas comemorou as realizações esportivas do líder de Moscou. O membro do partido de Putin mostrou que a classificação era um objetivo político: “o povo de Sebastopol mostrou que a Crimeia é Rússia.”

Absurdo? Não! Era a instrução que vinha do Kremlin!

Em Moscou, Igor Gielow enviado especial da “Folha de S.Paulo”, lembrou que na era soviética, os resultados esportivos eram muito sérios para a máquina de propaganda do regime comunista. Ele queria a prova física da superioridade ideológica materialista marxista.

Valia tudo para obter medalhas olímpicas. Inclusive truques sujos organizados pela KGB para melhorar o desempenho dos atletas. Leia-se doping.

domingo, 15 de julho de 2018

A “Copa Potemkin” e os gemidos da miserabilizada Rússia profunda

Estadio Luzhniki de Moscou onde a Copa 2018 começou e terminou
Estádio Luzhniki de Moscou onde a Copa 2018 começou e terminou.
Luis Dufaur
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Na Sibéria, muitos russos nem souberam que na Rússia se jogou uma Copa do Mundo, reportou Jamil Chade, enviado especial de “O Estado de S.Paulo”, desde Zhunmurino, República da Buriácia.

Essa república beira a fronteira com a Mongólia. Lá o jornalista colheu respostas incertas, fruto da ausência de informações, do que se passa na Rússia.

Ironicamente mal sabia da Copa até um monge budista tido como agoireiro que prevê o futuro, cura doenças e prediz a chuva.

Em Buriácia até esse vidente desconhecia a existência da Copa do Mundo. “Não conheço”, lamentou.

Menos pretensiosa, a produtora de leite Lyubila Tserenyona dizia que “hoje nós jogamos contra a Argentina ou algo assim...”.

A seleção nacional russa não lhe dizia muita coisa. “Sou do povo buriato. Não sou russa. Mas vivemos na Rússia e vamos torcer pela Rússia na Copa”, explicou. Ao saber que o jornalista era do Brasil, ela sorriu dizendo: “eu adorava o Brasil nos anos 90 com Maradona e Pelé”.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Por trás da Copa da Rússia:
um regime de corrupção e ideologia despótica

O cartaz não e segurado por um torcedor da Rússia, mas da Sérvia. O objetivo visado foi além do esporte
O cartaz não e segurado por um torcedor da Rússia,
mas da Sérvia. O objetivo visado foi além do esporte
Luis Dufaur
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Enquanto a Rússia vibrava com uma goleada na estreia da Copa do Mundo, o primeiro-ministro de Putin, Dmitri Medvedev, apresentou no Parlamento, “um pacote de maldades com medidas impopulares, necessárias para fechar as contas públicas”, noticiou “O Globo”.

A reforma da Previdência aumentou para 65 anos a aposentadoria dos homens sendo que eles têm uma expectativa de vida de 62,77 anos, perto da média africana.

O golpe não é novo. É de todos os ditadores de todas as épocas. Reedita a velha fórmula “pão e circo” que surgiu na decadente Roma durante a administração de Caio Graco. A fórmula foi aplicada a fundo pelos perversos imperadores.

E virou o mandamento máximo dos regimes corruptos.

Manter o povo entretido (o “circo”) e lhe dar um pouco de pão para que suporte as arbitrariedades do despotismo. Na Rússia de Putin, a Copa do Mundo foi manobrada ponto por ponto segundo essa perversa “sabedoria”.

Por isso não espanta que Helio Gurovitz no Estadão tenha perguntado se “dá para confiar na Copa do presidente Vladimir Putin”.

“Não bastassem – escreveu ele – as denúncias que pairam sobre a escolha da sede pela FIFA, sobre a construção de estádios e obras de infraestrutura, a Copa da Rússia é agora assombrada pelo espectro da corrupção nos próprios jogos, em especial os do time da casa”.

domingo, 1 de julho de 2018

Mundial montado para propaganda da nova-URSS

Para Putin a Copa é antes de tudo uma plataforma de propaganda mundial. No estádio Luzhniki de Moscou
Para Putin a Copa é antes de tudo uma plataforma de propaganda mundial.
No estádio Luzhniki de Moscou
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A Copa do Mundo Rússia 2018 é o mais novo dono do título de “mundial mais caro da história”.

Estádios que custaram muito mais do projetado, falcatruas mastodônticas, construtoras levadas aos tribunais e governos regionais denunciando “elefantes brancos” que custará fortunas manter sem uso.

Em 2013, as primeiras estimativas da despesa estatal calculavam 664 bilhões de rublos. Mas, desde 2016, os números oficiais dispararam sem cessar até 883 bilhões – por volta de 14 bilhões de dólares – contabilizadas as despesas do governo federal, dos regionais e da FIFA.

O Mundial da Rússia será o mais caro da história superando o do Brasil 2014. O brasileiro, com ‘módicos’ 11,6 bilhões ficou no segundo lugar.

Os números estão preto sobre branco num completo informe publicado pelo jornal económico russo RBC, com base na resolução do Kremlin que explica os números finais do Mundial. Foram reproduzidos em matéria do jornal “La Nación” de Buenos Aires.